Todas as falas vêm dali
Tudo que escutas
Permaneceu em silêncio na minha
boca.
Todas as mentiras
Eram o seu mundo quebrando.
Os pedaços batem forte
Constroem a mesma beleza.
Nesse instante nenhuma cantiga
Nesse instante nenhum assobio:
Nunca o quarto seria um palco
Onde nenhum riso era lugar.
Houveram ainda pedidos:
Receba desculpa pela grande
bagunça
Ou o grifo preto na porta.
Eu choro, eu rezo,
Viajo profundo com os pés
firmados no chão,
Eu ando, eu sento,
A cada segundo e a cada momento.
Isaac Medeiros
O trabalho Despedida de Isaac Medeiros foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em intellegere-verbatim.blogspot.com.br.
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