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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Aos maneiristas


À Hugo Carvalho

Muito sólido desprezo não partira
Essa vergonha burguesa me movia
E meu suicídio não sentira
O semblante, o temor, a mania.

O fracasso de ampliar a experiência
Por meio da apropriação da ficção
E modos de dizer sem paciência
São correias de transmissão e estimação.

Aprofundo a relação com o outro
Em um trabalho reflexivo, esquecida
Minha arte tolera voos soltos
Porque traça almas enfurecidas.


Isaac Medeiros.
Licença Creative Commons
Aos maneiristas de Isaac Medeiros é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Perssões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://intellegere-verbatim.blogspot.com.br/2013/09/aos-maneristas.html.

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